Eu estava tremendo todo, e na hora que cai em si que já estava na sala da casa da Bia, um velho com uma cara nada boa me olhava, ele estava sentado ali no sofá, e ela foi ate ele lhe dar um beijo.
-Vô, esse é o Luan-ela apontou pra mim e o senhor me encarou-e Luan esse é meu avô Getulio
-Tudo bem com o senhor?-disse estendendo minha mão tremula a ele, que me encarou por mais uns segundos e enfim pegou minha mão
-Vou levando-disse sem esboçar nenhum humor-mas quem é esse sujeito Ana Beatriz?-ele perguntava a olhando sério e mal olhava pra mim
-Logo o senhor descobre vô-ela disse rindo e me puchando pra não sei aonde-vem amor, minha mãe e minha vó devem estar na cozinha
Seguimos para a cozinha e de novo eu estava tremendo todo, uma senhora olhava algo no forno, e uma mulher jovem até estava sentada em uma cadeira, conversando com a senhora.
-Mãe, vó, chegamos-Bia disse toda sorridente e a senhora com um belo sorriso se aproximou de nós, enquanto a que era a mãe dela, só se virou e nos olhou, não consegui ver direito sua reação, pois logo a senhora estava me abraçando
-Que belo rapaz é este Aninha-disse sua avó toda sorridente
-Esse é o Luan vó, e Luan essa é minha avó Marina, linda ela né-disse Bia dando um abraço na avó
-Não sou mais jovem para ser linda Aninha, linda é você-disse dona Marina a dando um beijo no rosto
-Mãe-Bia a chamou e ela permaneceu do mesmo jeito com os olhos vidrados em mim-mãe, vem aqui cumprimentar o Luan
Logo a mãe dela se levantou e veio ate nós, e ela me encarava de um jeito estranho e isso me assustou um pouco.
-Mãe, esse é o Luan, e Luan essa é Clarissa minha mãe-dizia toda feliz nos apresentando
-Muito prazer em conhece-la, dona Clarissa-disse estendendo minha mão que tremia mais que tudo, ela olhou pra minha mão e rapidamente a pegou, confesso que senti algo estranho enquanto ela me olhava e apertava minha mão, e fui pego de surpresa com ela me dando um abraço, um tanto que apertado
-Muito prazer Luan-ela disse toda sorridente-você é muito lindo, se parece tanto...
-Mãe-Bia a interrompeu-antes que você comece, que parece que já viu ele em algum lugar, e coisa e talz, ele é o Luan Santana, se isso responde sua pergunta
-Nossa-ela fez uma cara meio que de surpresa-era exatamente isso que iria falar-ela sorriu amarelo
-Pois é-Bia riu de canto-mas bem, eu e o Lu estamos com fome vó
-Já imaginava isso-disse dona Marina toda sorridente-por isso mesmo fiz macarrão de forno, e esta quentinho Aninha, você come comidas desse tipo rapaz?-ela perguntou se dirigindo a mim
-Claro que sim, eu não tenho nenhuma frescura não-disse sorrindo de canto
-Então podem se servir-disse ela tirando uma forma do forno e a colocando sobre a mesa
-Hum o cheiro ta ótimo vó-disse Bia olhando o macarrão
-Então pegue os pratos Bia, para servir você e seu amigo-disse sua mãe
Confesso que fui ate que bem tratado pela dona Clarissa, que a todo momento sorria pra mim, e me olhava de um jeito, digamos que maternal, e por isso me senti a vontade ali, pelo menos ela pareceu gostar de mim, e isso era ótimo, o primeiro passo já foi dado, agora teria que conversar com ela, a respeito do meu namoro com Bia, e Clarissa não pareceu ser tão chata ou mãe possessiva como Bia dizia, ela estava me tratando melhor do que a propria filha, e eu estava amando conquistar minha sogra, que ate o momento achava que eu e Bia eramos apenas amigos. Almoçamos em um clima agradavel, e a comida de dona Marina era ótima, Bia sorria a todo momento, e sua mãe e sua avó estavam me fazendo sentir em casa, e sua mãe me perguntava algumas coisas, só o seu avô que nem na cozinha apareceu, mas assim que terminamos de comer, essa era a hora, tinha que levar um papo com a sogra.
-Não quer comer mais Luan?-Clarissa me perguntou
-Não, obrigado, já to cheio demais rapaiz, sua comida é ótima dona Marina
-Que bom que gostou, da proxima vez que vier aqui me fale seu prato favorito, que farei com muito gosto-disse ela retirando os pratos da mesa
Ficamos um tempo em silencio, e Bia que estava sentada ao meu lado segurou minha mão por baixo da mesa, e sorriu de canto, senti isso como um incentivo para puchar conversa com sua mãe.
-É... dona Clarissa, preciso conversar com a senhora-disse voltando a ficar tenso e Bia segurou minha mão firme embaixo da mesa
-Pois diga então Luan, só que me chame de Clarissa, não sou tão velha assim-disse sorrindo
-Claro que não, cê é nova e bonitona ainda-disse rindo de canto e prossegui-então do... Clarissa, eu e a Bia, já nos conhecemos a um bom tempo e de lá pra cá surgiu uma amizade enorme entre a gente...-ela me olhou um pouco mais seria-e sabe ela é uma moça linda, simpatica, de familia, e entende meu trabalho, e por isso veio surgindo um sentimento entre a gente e...
-Luan, vá direto ao ponto-disse Clarissa me olhando séria e eu não sabia se continuava
-Ta-respirei fundo-é que... é que eu, queria... pedir a Bia em namoro-disse por fim e me aliviei um pouco, o que tinha que ser dito foi dito
-O que?-ela perguntou se levantando da mesa-a Ana Beatriz é muito nova pra isso e...
-Mãe-disse Bia se levantando-eu não sou mais um bebê, tenho 20 anos você querendo ou não, e se você não quiser aceitar meu namoro com o Luan tudo bem, quem tem que decidir meu namorado sou eu não você
-Ana Beatriz, abaixa seu tom de voz comigo, eu sou sua mãe, e eu sei o que é o melhor pra você, e já que querem tanto saber, minha resposta é não, não aceito esse namoro-disse Clarissa já chorando e saindo dali
-Minha mãe acha que eu vou viver pra sempre debaixo da asa dela, mas ela ta muito enganada-disse Bia tentando esconder as lágrimas e sua avó foi a abraçar
-Não fique assim Aninha, depois vou conversar com sua mãe, e tudo vai se resolver
-Não vai não vó, sempre vai ser assim, minha mãe na mesma hora que é a pessoa mais agradavel do mundo, se transforma na mais desagradavel, e o pior que quem sempre sofre com as atitudes dela sou eu-dizia Bia já chorando no colo de sua avó
Eu permaneci sentado na cadeira, olhando ela chorar nos braços da avó, e não sabia o que fazer, nem como reagir, pensei que dona Clarissa iria aceitar de boa nosso namoro, mas foi eu começar a falar que sua expressão mudou, e agora eu entendia o porque de Bia dizer que sua mãe sempre a protegeu demais, talvez nem fosse o medo de perder a filha, pois eu nunca seria capaz de afastar ela da mãe, mas acho que isso já era loucura, e obsessão, pois mesmo a Bia sendo maior de idade, ela queria interferir em suas escolhas, e o não de Clarissa perturbava minha mente, mas como era Bia quem decidia se me queria ou não, decidi ficar na minha e não dizer mais nada ali. Dona Marina conversava baixinho com Bia, e depois de um tempo veio ate mim e me fez levantar.
-Olha rapaz, não coloque as coisas que a Clarissa fala ou faz na cabeça, se minha Aninha te ama, e se você ama ela, só te peço que faça ela feliz, e cuide bem dela, vocês dois tem minha benção e minha permissão para namorarem-dona Marina me deu um beijo no rosto e saiu dali
Bia me olhava com os olhinhos vermelhos, e enxugando as ultimas lágrimas que caiam, me levantei e fui ate ela a abraçando e a confortando em meus braços, e estava decidido, que daqui em diante nada nem ninguem nos separariam, e eu ia lutar com todas as forças para fazer Bia feliz, e provar que eu a amo mais e mais a cada dia, pois ela não merecia sofrer.
Clarissa narrando.
Eu tinha acordado com um pressentimento estranho essa manhã, sonhei que reencontrei meu filho, mas o rosto dele não pude ver no sonho, acordei me sentindo estranha mas feliz, hoje era quinta e por ter trabalhado ontem o dia todo, hoje seria minha folga, e eu claro que pulei cedo da cama, para ir atrás de mais noticias do meu filho. Fui ate o investigador e ele estava viajando pro sul do país, fazendo algumas investigações, e mais uma vez voltei pra casa, com o sonho de um dia poder encontrar meu filho, e reparar o erro que cometi num momento de fraqueza. Cheguei em casa e como sempre meus pais assistiam TV, só os disse um oi, segui pro meu quarto e fiquei lendo alguns livros de receita, queria fazer algo diferente hoje pra Bia comer, mas claro, se ela estivesse em casa, ouvi alguem bater na porta e era minha mãe.
-Alguma novidade Clarissa?-ela perguntou se sentando em minha cama
-Não mãe, nunca tem nenhuma novidade, e o investigador esta viajando atrás de outro caso, e isso significa que vai demorar mais
-Não fale assim minha filha, tenha fé, um dia nos vamos encontrar seu filho
-Eu não sei se tenho mais fé mãe, já fazem 22 anos e nada ate hoje
-Mas é porque você demorou demais pra ir atrás de um investigador filha
-Mesmo assim mãe, eu já não tenho a certeza de que um dia vou poder ver meu filho antes de morrer
-Pare de ser pessimista Clarissa-disse minha mãe se sentando mais perto de mim-você lutou tanto por isso, e num vai ser agora que você vai desistir
-Não sei de mais nada mãe-disse respirando fundo-nem a Ana Beatriz eu consigo mais controlar, imagina se eu reencontro meu filho, ele vai me odiar por saber que eu sou a mãe que o abandonou, e a Bia vai me odiar, por saber que um dia eu fiz isso, e que se não fosse pelo pai dela interferir talvez eu faria a mesma burrice-disse já deixando as lágrimas escorrer
-Minha filha-disse minha mãe me abraçando-pare se culpar assim, você tem que agradecer a Deus todos os dias por ter a nossa Aninha por perto, e crer que um dia vai encontrar seu menino
-Meu menino-disse com voz de choro-queria tanto conhecer meu menino
-Se acalme minha filha, tente descansar um pouco-disse minha mãe me dando um beijo na testa e se levantando
Apenas assenti com a cabeça e ela enfim saiu do quarto, e lá estava eu, chorando mais uma vez, e pensando quando isso tudo ia acabar, sera que eu não merecia nem conhecer meu filho? sera que um dia poderia o abraçar e o chamar de meu menino? e outra vez perdida nos meus pensamentos, e chorando por minha droga de vida, acabei dormindo. Acordei mais uma vez, com o mesmo pressentimento de cedo, e outra vez tive o mesmo sonho, fiquei uns minutos apenas deitada em minha cama pensando nisso tudo, e ao ver que já se passava das 12:30 hrs, me levantei para almoçar. Meus pais já estavam na cozinha almoçando, apenas me servi e me sentei junto deles, minutos depois o telefone de casa tocou e minha mãe que já havia acabado de comer foi atender.
-Quem era mãe?-a perguntei assim que ela voltou toda sorridente para cozinha
-A Aninha, ela disse que vem almoçar, e vai trazer um amigo
-Que amigo?
-Não sei quem é, mas ela disse que só vamos o conhecer quando chegarem
-Ta vendo Clarissa, você não segura sua filha, daqui uns dias ela aparece aqui em casa gravida, e vai ser uma perdida que nem você-disse meu pai tentando me culpar
-Pai, não fale assim da minha filha, e outra eu nunca vou deixar isso acontecer, só porque eu errei, não significa que minha filha tambem vai errar
-Talvez ela não se torne como você Clarissa, mas se ela continuar solta desse jeito as consequências não vão ser nada boas, e se isso acontecer vai ser tudo culpa sua, que nunca deu exemplo a Ana Beatriz-meu pai dizia me olhando serio
-Getulio, não culpe a Clarissa, por Deus sera que vocês dois nunca vão viver sem ter uma discussão?-disse minha mãe nos encarando
-Eu só digo o que penso Marina, na minha época as coisas não eram erradas como é hoje, se uma filha, ou um filho fazia coisa errada antes do casamento, eles que se viravam com os seus proprios erros, e eu apenas lavo as minhas mãos, eu te eduquei da mesma forma que seus irmãos Clarissa, e a unica que me deu desgosto foi você, e eu sendo seu pai, tenho direito de expor meus pensamentos e meus conceitos sobre você-disse meu pai se levantando e indo pra sala
-Ele sempre é assim-disse respirando fundo
-Ele tem esse jeito duro de ser, mas no fundo ele te ama minha filha-disse minha mãe segurando uma de minhas mãos-ele só não demonstra nenhuma atitude posiva, pois foi criado assim, e eu conheço melhor que ninguem os pensamentos e o sentimentos daquele velho torrão-disse minha mãe rindo de canto
-Eu não sei o que fiz de bom pra merecer uma mãe como você-disse a olhando com sinceridade-meu pai e minha filha pouco se importam comigo, já você sempre ta do meu lado, te amo dona Marina
-Eu que te amo Clarissa, eu sou tua mãe, e mesmo que você, seu pai e a Aninha sejam todos muito cheios de confusões entre si, eu tenho que ser a pessoa que acalma e entende cada um
-As vezes queria ter a mesma força, e a mesma coragem que você mãe, e queria ser pra Ana Beatriz uma mãe como você é pra mim
-Você é uma excelente mãe minha filha, agora pare de ficar com essas paranoias que daqui a pouco a Aninha esta ai
Assenti pra minha mãe sorrindo, e ficamos conversando enquanto ela fazia um macarrão de forno que a Bia tanto amava. Escutamos um barulho no portão e um carro entrando na garagem, com certeza era a Bia, e minha mãe foi correndo olhar o forno novamente pra ver se o macarrão estava pronto, escutamos vozes na sala e passos se aproximando da cozinha, como eu estava sentada de costas para a entrada da cozinha, só percebi que Bia estava ali quando nos chamou.
-Mãe, vó, chegamos
Me virei e meu coração parou, ao ver minha filha e um rapaz, alto, moreno e branquinho, ao seu lado, fiquei o olhando sem acreditar, sera que era ele? meus olhos insistiam em negar aquela imagem a minha frente, mas meu coração de mãe bateu mais forte, ele era como sempre imaginei que fosse meu filho, e o mais incrivel de tudo, é que as semelhanças dele e do homem que mais amei na vida, eram destacaveis, estava me perguntando se aquilo era mesmo real, ou se o destino estava brincando comigo e com meus sentimentos de mãe, só sai do mundo dos meus pensamentos ao perceber Bia me chamando.
-Mãe-ela me chamou e eu mal sabia como falar algo-mãe, vem aqui cumprimentar o Luan
Anda sem acreditar e estremecendo por dentro me aproximei deles.
-Mãe, esse é o Luan, e Luan essa é Clarissa minha mãe-dizia minha filha toda feliz nos apresentando
-Muito prazer em conhece-la, dona Clarissa-disse ele me estendendo a mão que parecia um pouco tremula, eu apenas olhei sua mão e rapidamente a peguei, confesso que senti algo estranho enquanto o olhava e ele apertava minha mão, e num impulso o dei um abraço, senti meu coração acelerado e o apertei com todas as minhas forças
-Muito prazer Luan-eu disse toda sorridente-você é muito lindo, se parece tanto...-eu iria dizer que ele se parecia muito com o homem que marcou minha vida
-Mãe-Bia me interrompeu-antes que você comece, que parece que já viu ele em algum lugar, e coisa e talz, ele é o Luan Santana, se isso responde sua pergunta
-Nossa-isso me pegou totalmente de surpresa-era exatamente isso que iria falar-sorri amarelo tentando disfarçar meus pensamentos sobre ele
-Pois é-Bia riu de canto-mas bem, eu e o Lu estamos com fome vó-disse ela já querendo o almoço
Fiquei perdida em meus pensamentos olhando para Luan, e o observava a cada gesto, desde o jeito de falar, de mexer as mãos, e isso só acendia mais aquela chama de esperança dentro de mim, e bem lá no fundo algo me dizia, o que eu tanto esperei saber durante esses anos, que ele era meu filho, mas para ter a certeza maior, iria o perguntar algumas coisas, confesso que minha curiosidade era enorme para saber tudo sobre a vida daquele menino.
-Então Luan, tem quantos anos?-o perguntei enquanto ele comia sentado ao lado de Bia
-Fiz 22 em março-ou eu estava escutando demais ou era mais uma vez o destino fazendo isso comigo, faziam 22 anos que abandonei meu filho e o mais incrivel é que tudo aconteceu no mês de março, e pra ter mais certeza ainda continuei a lhe perguntar
-Você nasceu onde?-confesso que perguntei já temendo se a resposta fosse...
-Campo Grande-e mais uma vez meu coração parou de bater e acelerou ao mesmo tempo, meu Deus sera mesmo que isso era possivel? eu que tanto procurei meu filho, ele aparecer assim do nada em minha casa
-Nós tambem somos de Campo Grande-disse minha mãe-moramos um bom tempo lá
-Então sua familia é de lá e nem pro cê me falar muié?-disse ele olhando pra Bia
-Não sabia que você era de Campo Grande Lu
-Mas você morou sempre lá em Campo Grande?-mais uma vez perguntei
-Não, já morei em varias cidades, devido o emprego do meu pai a gente vivia mudando de cidades, e isso as vezes era cansativo-ele já morou em varias cidades com os pais que o criaram, sera que isso explica o porque de eu nunca o encontrar em uma determinada cidade?
-Mas como veio parar aqui em Londrina?
-Por causa do meu trabalho, meu empresario e meu escritorio ficam aqui em Londrina, ai por isso eu tive que me mudar pra cá
-Deve ser muito bom ter um filho cantor-disse pensando alto e Luan apenas sorriu pra mim, talvez ele não entendesse nada, e achasse normal essas perguntas um tanto que simples, mas pra mim, eram as respostas, das buscas de uma vida toda que eu sempre procurei
Minha mãe tambem o perguntava algumas coisas, e eu mais o observava, ele era como eu sempre imaginei que meu filho fosse, e vendo ele ali, e Bia ao seu lado, sentia uma alegria enorme, ver meus dois filhos lado a lado, sendo amigos, e se ele realmente for meu filho, vou ser grata a Deus todos os dias por finalmente encontrar a parte de mim que ainda estava perdida. Eles acabaram de comer e ficaram um pouco em silêncio, eu ainda perguntei se ele queria comer mais, mas ele estava todo timido e negou, mas elogiou a comida de minha mãe. Minutos depois, ele enfim quebra o silêncio, com uma voz meia que de nervosismo.
-É... dona Clarissa, preciso conversar com a senhora
-Pois diga então Luan, só que me chame de Clarissa, não sou tão velha assim-disse sorrindo e o tentando fazer se sentir a vontade
-Claro que não, cê é nova e bonitona ainda-ele disse rindo de canto e que belo sorriso-então do... Clarissa, eu e a Bia, já nos conhecemos a um bom tempo e de lá pra cá surgiu uma amizade enorme entre a gente...-não comecei a gostar dessa conversa e desfiz minha cara de felicidade-e sabe ela é uma moça linda, simpatica, de familia, e entende meu trabalho, e por isso veio surgindo um sentimento entre a gente e...
-Luan, vá direto ao ponto-disse o olhando séria, e o medo de que os dois possam ter algo me dominava
-Ta-ele respirou fundo-é que... é que eu, queria... pedir a Bia em namoro
-O que?-disse me levantando da mesa indignada-a Ana Beatriz é muito nova pra isso e...-ia tentar argumentar mas logo ela me interrompeu
-Mãe-disse Bia se levantando-eu não sou mais um bebê, tenho 20 anos você querendo ou não, e se você não quiser aceitar meu namoro com o Luan tudo bem, quem tem que decidir meu namorado sou eu não você
-Ana Beatriz, abaixa seu tom de voz comigo, eu sou sua mãe, e eu sei o que é o melhor pra você, e já que querem tanto saber, minha resposta é não, não aceito esse namoro-disse não aguentando mais segurar o choro e sai correndo dali
Me tranquei em meu quarto, e me odiei mais ainda, o que eu fiz de errado agora, sera que por minha culpa, dois irmãos estavam cometendo um pecado enorme de quererem ficar juntos? chorei de raiva e de odio de mim mesma, não queria que isso acontecesse, eu tinha que interferir de alguma maneira nisso, mas no momento eu não tinha força, nem coragem de me levantar dali e sair correndo e gritar que os dois eram irmãos, e não podiam ter nenhum sentimento além disso, o nojo de os imaginar crescia em mim, e me culpava mais ainda, a culpa era minha, o erro era meu, e agora quem ira pagar e sofrer com as consequências serão eles, e eu. Minha mãe entrou no meu quarto com uma cara de repreensão, mas ao ver meu estado, apenas me abraçou, e eu queria lhe contar tudo, sobre minhas duvidas, mas o que eu sabia fazer era só chorar, e mesmo que meu lado mãe esteja gritando que o rapaz que esta na minha cozinha é meu filho, minha consciência diz pra mim rezar pra que isso não passe de uma coincidência, e uma confusão de minha parte.
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Olá amores, ta ai mais um capitulo, confesso que demorei postar, pois pensei bastante em como escrever ele, ficou um pouco repetitivo, mas é preciso, e ai sera mesmo que o Luan é o filho de Clarissa? tudo diz que sim, mas vamos ver né, e agora o que ela vai fazer? e como fica Bia e Luan nessa historia? comentem ai amores, e eu vou divulgar a fic de duas lindas aqui
http://pamelladocarmo.blogspot.com.br/2014/08/sinopse.html
http://webpravclembrardemim.blogspot.com.br/
Quero saber a opinião de vcs sobre a fic, comentem ai, bjoooos.
Coooontinua ;D
ResponderExcluirContinua ♀ ta baum d+ a web.. eu so acho que eles vão se maguar muito se eles forem realmente irmãos...
ResponderExcluirBy:Stheffany
Vc sabe oque fae az muito bem
ResponderExcluirA fic esta otima parabens
Enho uma pergunta eles são irmaos mesmo? Ela teve um caso com seu amarildo???
Nossa será que eles são irmãos mesmo?? , acho que a Clarissa pode estar tão anciosa pra re encontrar o filho q ta confundindo as coisas
ResponderExcluirSera que o Luan é realmente filho da Clarissa, ai meu coração.
ResponderExcluirDa uma passada la na minha web, capitulo novo http://webpravclembrardemim.blogspot.com.br/2014/08/cheguei-amores-com-mais-um-capitulo.html
Bjos
Ai mds,eles não podem ser irmãos..se não a web acaba!
ResponderExcluirGlycia