sexta-feira, 8 de agosto de 2014

37ºCapitulo

Eu estava tremendo todo, e na hora que cai em si que já estava na sala da casa da Bia, um velho com uma cara nada boa me olhava, ele estava sentado ali no sofá, e ela foi ate ele lhe dar um beijo.

-Vô, esse é o Luan-ela apontou pra mim e o senhor me encarou-e Luan esse é meu avô Getulio
-Tudo bem com o senhor?-disse estendendo minha mão tremula a ele, que me encarou por mais uns segundos e enfim pegou minha mão
-Vou levando-disse sem esboçar nenhum humor-mas quem é esse sujeito Ana Beatriz?-ele perguntava a olhando sério e mal olhava pra mim
-Logo o senhor descobre vô-ela disse rindo e me puchando pra não sei aonde-vem amor, minha mãe e minha vó devem estar na cozinha

Seguimos para a cozinha e de novo eu estava tremendo todo, uma senhora olhava algo no forno, e uma mulher jovem até estava sentada em uma cadeira, conversando com a senhora.

-Mãe, vó, chegamos-Bia disse toda sorridente e a senhora com um belo sorriso se aproximou de nós, enquanto a que era a mãe dela, só se virou e nos olhou, não consegui ver direito sua reação, pois logo a senhora estava me abraçando
-Que belo rapaz é este Aninha-disse sua avó toda sorridente
-Esse é o Luan vó, e Luan essa é minha avó Marina, linda ela né-disse Bia dando um abraço na avó
-Não sou mais jovem para ser linda Aninha, linda é você-disse dona Marina a dando um beijo no rosto
-Mãe-Bia a chamou e ela permaneceu do mesmo jeito com os olhos vidrados em mim-mãe, vem aqui cumprimentar o Luan

Logo a mãe dela se levantou e veio ate nós, e ela me encarava de um jeito estranho e isso me assustou um pouco.

-Mãe, esse é o Luan, e Luan essa é Clarissa minha mãe-dizia toda feliz nos apresentando
-Muito prazer em conhece-la, dona Clarissa-disse estendendo minha mão que tremia mais que tudo, ela olhou pra minha mão e rapidamente a pegou, confesso que senti algo estranho enquanto ela me olhava e apertava minha mão, e fui pego de surpresa com ela me dando um abraço, um tanto que apertado
-Muito prazer Luan-ela disse toda sorridente-você é muito lindo, se parece tanto...
-Mãe-Bia a interrompeu-antes que você comece, que parece que já viu ele em algum lugar, e coisa e talz, ele é o Luan Santana, se isso responde sua pergunta
-Nossa-ela fez uma cara meio que de surpresa-era exatamente isso que iria falar-ela sorriu amarelo
-Pois é-Bia riu de canto-mas bem, eu e o Lu estamos com fome vó
-Já imaginava isso-disse dona Marina toda sorridente-por isso mesmo fiz macarrão de forno, e esta quentinho Aninha, você come comidas desse tipo rapaz?-ela perguntou se dirigindo a mim
-Claro que sim, eu não tenho nenhuma frescura não-disse sorrindo de canto
-Então podem se servir-disse ela tirando uma forma do forno e a colocando sobre a mesa
-Hum o cheiro ta ótimo vó-disse Bia olhando o macarrão
-Então pegue os pratos Bia, para servir você e seu amigo-disse sua mãe

Confesso que fui ate que bem tratado pela dona Clarissa, que a todo momento sorria pra mim, e me olhava de um jeito, digamos que maternal, e por isso me senti a vontade ali, pelo menos ela pareceu gostar de mim, e isso era ótimo, o primeiro passo já foi dado, agora teria que conversar com ela, a respeito do meu namoro com Bia, e Clarissa não pareceu ser tão chata ou mãe possessiva como Bia dizia, ela estava me tratando melhor do que a propria filha, e eu estava amando conquistar minha sogra, que ate o momento achava que eu e Bia eramos apenas amigos. Almoçamos em um clima agradavel, e a comida de dona Marina era ótima, Bia sorria a todo momento, e sua mãe e sua avó estavam me fazendo sentir em casa, e sua mãe me perguntava algumas coisas, só o seu avô que nem na cozinha apareceu, mas assim que terminamos de comer, essa era a hora, tinha que levar um papo com a sogra.

-Não quer comer mais Luan?-Clarissa me perguntou
-Não, obrigado, já to cheio demais rapaiz, sua comida é ótima dona Marina
-Que bom que gostou, da proxima vez que vier aqui me fale seu prato favorito, que farei com muito gosto-disse ela retirando os pratos da mesa

Ficamos um tempo em silencio, e Bia que estava sentada ao meu lado segurou minha mão por baixo da mesa, e sorriu de canto, senti isso como um incentivo para puchar conversa com sua mãe.

-É... dona Clarissa, preciso conversar com a senhora-disse voltando a ficar tenso e Bia segurou minha mão firme embaixo da mesa
-Pois diga então Luan, só que me chame de Clarissa, não sou tão velha assim-disse sorrindo
-Claro que não, cê é nova e bonitona ainda-disse rindo de canto e prossegui-então do... Clarissa, eu e a Bia, já nos conhecemos a um bom tempo e de lá pra cá surgiu uma amizade enorme entre a gente...-ela me olhou um pouco mais seria-e sabe ela é uma moça linda, simpatica, de familia, e entende meu trabalho, e por isso veio surgindo um sentimento entre a gente e...
-Luan, vá direto ao ponto-disse Clarissa me olhando séria e eu não sabia se continuava
-Ta-respirei fundo-é que... é que eu, queria... pedir a Bia em namoro-disse por fim e me aliviei um pouco, o que tinha que ser dito foi dito
-O que?-ela perguntou se levantando da mesa-a Ana Beatriz é muito nova pra isso e...
-Mãe-disse Bia se levantando-eu não sou mais um bebê, tenho 20 anos você querendo ou não, e se você não quiser aceitar meu namoro com o Luan tudo bem, quem tem que decidir meu namorado sou eu não você
-Ana Beatriz, abaixa seu tom de voz comigo, eu sou sua mãe, e eu sei o que é o melhor pra você, e já que querem tanto saber, minha resposta é não, não aceito esse namoro-disse Clarissa já chorando e saindo dali
-Minha mãe acha que eu vou viver pra sempre debaixo da asa dela, mas ela ta muito enganada-disse Bia tentando esconder as lágrimas e sua avó foi a abraçar
-Não fique assim Aninha, depois vou conversar com sua mãe, e tudo vai se resolver
-Não vai não vó, sempre vai ser assim, minha mãe na mesma hora que é a pessoa mais agradavel do mundo, se transforma na mais desagradavel, e o pior que quem sempre sofre com as atitudes dela sou eu-dizia Bia já chorando no colo de sua avó

Eu permaneci sentado na cadeira, olhando ela chorar nos braços da avó, e não sabia o que fazer, nem como reagir, pensei que dona Clarissa iria aceitar de boa nosso namoro, mas foi eu começar a falar que sua expressão mudou, e agora eu entendia o porque de Bia dizer que sua mãe sempre a protegeu demais, talvez nem fosse o medo de perder a filha, pois eu nunca seria capaz de afastar ela da mãe, mas acho que isso já era loucura, e obsessão, pois mesmo a Bia sendo maior de idade, ela queria interferir em suas escolhas, e o não de Clarissa perturbava minha mente, mas como era Bia quem decidia se me queria ou não, decidi ficar na minha e não dizer mais nada ali. Dona Marina conversava baixinho com Bia, e depois de um tempo veio ate mim e me fez levantar.

-Olha rapaz, não coloque as coisas que a Clarissa fala ou faz na cabeça, se minha Aninha te ama, e se você ama ela, só te peço que faça ela feliz, e cuide bem dela, vocês dois tem minha benção e minha permissão para namorarem-dona Marina me deu um beijo no rosto e saiu dali

Bia me olhava com os olhinhos vermelhos, e enxugando as ultimas lágrimas que caiam, me levantei e fui ate ela a abraçando e a confortando em meus braços, e estava decidido, que daqui em diante nada nem ninguem nos separariam, e eu ia lutar com todas as forças para fazer Bia feliz, e provar que eu a amo mais e mais a cada dia, pois ela não merecia sofrer.


Clarissa narrando.

Eu tinha acordado com um pressentimento estranho essa manhã, sonhei que reencontrei meu filho, mas o rosto dele não pude ver no sonho, acordei me sentindo estranha mas feliz, hoje era quinta e por ter trabalhado ontem o dia todo, hoje seria minha folga, e eu claro que pulei cedo da cama, para ir atrás de mais noticias do meu filho. Fui ate o investigador e ele estava viajando pro sul do país, fazendo algumas investigações, e mais uma vez voltei pra casa, com o sonho de um dia poder encontrar meu filho, e reparar o erro que cometi num momento de fraqueza. Cheguei em casa e como sempre meus pais assistiam TV, só os disse um oi, segui pro meu quarto e fiquei lendo alguns livros de receita, queria fazer algo diferente hoje pra Bia comer, mas claro, se ela estivesse em casa, ouvi alguem bater na porta e era minha mãe.

-Alguma novidade Clarissa?-ela perguntou se sentando em minha cama
-Não mãe, nunca tem nenhuma novidade, e o investigador esta viajando atrás de outro caso, e isso significa que vai demorar mais
-Não fale assim minha filha, tenha fé, um dia nos vamos encontrar seu filho
-Eu não sei se tenho mais fé mãe, já fazem 22 anos e nada ate hoje
-Mas é porque você demorou demais pra ir atrás de um investigador filha
-Mesmo assim mãe, eu já não tenho a certeza de que um dia vou poder ver meu filho antes de morrer
-Pare de ser pessimista Clarissa-disse minha mãe se sentando mais perto de mim-você lutou tanto por isso, e num vai ser agora que você vai desistir
-Não sei de mais nada mãe-disse respirando fundo-nem a Ana Beatriz eu consigo mais controlar, imagina se eu reencontro meu filho, ele vai me odiar por saber que eu sou a mãe que o abandonou, e a Bia vai me odiar, por saber que um dia eu fiz isso, e que se não fosse pelo pai dela interferir talvez eu faria a mesma burrice-disse já deixando as lágrimas escorrer
-Minha filha-disse minha mãe me abraçando-pare se culpar assim, você tem que agradecer a Deus todos os dias por ter a nossa Aninha por perto, e crer que um dia vai encontrar seu menino
-Meu menino-disse com voz de choro-queria tanto conhecer meu menino
-Se acalme minha filha, tente descansar um pouco-disse minha mãe me dando um beijo na testa e se levantando

Apenas assenti com a cabeça e ela enfim saiu do quarto, e lá estava eu, chorando mais uma vez, e pensando quando isso tudo ia acabar, sera que eu não merecia nem conhecer meu filho? sera que um dia poderia o abraçar e o chamar de meu menino? e outra vez perdida nos meus pensamentos, e chorando por minha droga de vida, acabei dormindo. Acordei mais uma vez, com o mesmo pressentimento de cedo, e outra vez tive o mesmo sonho, fiquei uns minutos apenas deitada em minha cama pensando nisso tudo, e ao ver que já se passava das 12:30 hrs, me levantei para almoçar. Meus pais já estavam na cozinha almoçando, apenas me servi e me sentei junto deles, minutos depois o telefone de casa tocou e minha mãe que já havia acabado de comer foi atender.

-Quem era mãe?-a perguntei assim que ela voltou toda sorridente para cozinha
-A Aninha, ela disse que vem almoçar, e vai trazer um amigo
-Que amigo?
-Não sei quem é, mas ela disse que só vamos o conhecer quando chegarem
-Ta vendo Clarissa, você não segura sua filha, daqui uns dias ela aparece aqui em casa gravida, e vai ser uma perdida que nem você-disse meu pai tentando me culpar
-Pai, não fale assim da minha filha, e outra eu nunca vou deixar isso acontecer, só porque eu errei, não significa que minha filha tambem vai errar
-Talvez ela não se torne como você Clarissa, mas se ela continuar solta desse jeito as consequências não vão ser nada boas, e se isso acontecer vai ser tudo culpa sua, que nunca deu exemplo a Ana Beatriz-meu pai dizia me olhando serio
-Getulio, não culpe a Clarissa, por Deus sera que vocês dois nunca vão viver sem ter uma discussão?-disse minha mãe nos encarando
-Eu só digo o que penso Marina, na minha época as coisas não eram erradas como é hoje, se uma filha, ou um filho fazia coisa errada antes do casamento, eles que se viravam com os seus proprios erros, e eu apenas lavo as minhas mãos, eu te eduquei da mesma forma que seus irmãos Clarissa, e a unica que me deu desgosto foi você, e eu sendo seu pai, tenho direito de expor meus pensamentos e meus conceitos sobre você-disse meu pai se levantando e indo pra sala
-Ele sempre é assim-disse respirando fundo
-Ele tem esse jeito duro de ser, mas no fundo ele te ama minha filha-disse minha mãe segurando uma de minhas mãos-ele só não demonstra nenhuma atitude posiva, pois foi criado assim, e eu conheço melhor que ninguem os pensamentos e o sentimentos daquele velho torrão-disse minha mãe rindo de canto
-Eu não sei o que fiz de bom pra merecer uma mãe como você-disse a olhando com sinceridade-meu pai e minha filha pouco se importam comigo, já você sempre ta do meu lado, te amo dona Marina
-Eu que te amo Clarissa, eu sou tua mãe, e mesmo que você, seu pai e a Aninha sejam todos muito cheios de confusões entre si, eu tenho que ser a pessoa que acalma e entende cada um
-As vezes queria ter a mesma força, e a mesma coragem que você mãe, e queria ser pra Ana Beatriz uma mãe como você é pra mim
-Você é uma excelente mãe minha filha, agora pare de ficar com essas paranoias que daqui a pouco a Aninha esta ai

Assenti pra minha mãe sorrindo, e ficamos conversando enquanto ela fazia um macarrão de forno que a Bia tanto amava. Escutamos um barulho no portão e um carro entrando na garagem, com certeza era a Bia, e minha mãe foi correndo olhar o forno novamente pra ver se o macarrão estava pronto, escutamos vozes na sala e passos se aproximando da cozinha, como eu estava sentada de costas para a entrada da cozinha, só percebi que Bia estava ali quando nos chamou.

-Mãe, vó, chegamos

Me virei e meu coração parou, ao ver minha filha e um rapaz, alto, moreno e branquinho, ao seu lado, fiquei o olhando sem acreditar, sera que era ele? meus olhos insistiam em negar aquela imagem a minha frente, mas meu coração de mãe bateu mais forte, ele era como sempre imaginei que fosse meu filho, e o mais incrivel de tudo, é que as semelhanças dele e do homem que mais amei na vida, eram destacaveis, estava me perguntando se aquilo era mesmo real, ou se o destino estava brincando comigo e com meus sentimentos de mãe, só sai do mundo dos meus pensamentos ao perceber Bia me chamando.

-Mãe-ela me chamou e eu mal sabia como falar algo-mãe, vem aqui cumprimentar o Luan

Anda sem acreditar e estremecendo por dentro me aproximei deles.

-Mãe, esse é o Luan, e Luan essa é Clarissa minha mãe-dizia minha filha toda feliz nos apresentando
-Muito prazer em conhece-la, dona Clarissa-disse ele me estendendo a mão que parecia um pouco tremula, eu apenas olhei sua mão e rapidamente a peguei, confesso que senti algo estranho enquanto o olhava e ele apertava minha mão, e num impulso o dei um abraço, senti meu coração acelerado e o apertei com todas as minhas forças
-Muito prazer Luan-eu disse toda sorridente-você é muito lindo, se parece tanto...-eu iria dizer que ele se parecia muito com o homem que marcou minha vida 
-Mãe-Bia me interrompeu-antes que você comece, que parece que já viu ele em algum lugar, e coisa e talz, ele é o Luan Santana, se isso responde sua pergunta
-Nossa-isso me pegou totalmente de surpresa-era exatamente isso que iria falar-sorri amarelo tentando disfarçar meus pensamentos sobre ele
-Pois é-Bia riu de canto-mas bem, eu e o Lu estamos com fome vó-disse ela já querendo o almoço

Fiquei perdida em meus pensamentos olhando para Luan, e o observava a cada gesto, desde o jeito de falar, de mexer as mãos, e isso só acendia mais aquela chama de esperança dentro de mim, e bem lá no fundo algo me dizia, o que eu tanto esperei saber durante esses anos, que ele era meu filho, mas para ter a certeza maior, iria o perguntar algumas coisas, confesso que minha curiosidade era enorme para saber tudo sobre a vida daquele menino.

-Então Luan, tem quantos anos?-o perguntei enquanto ele comia sentado ao lado de Bia
-Fiz 22 em março-ou eu estava escutando demais ou era mais uma vez o destino fazendo isso comigo, faziam 22 anos que abandonei meu filho e o mais incrivel é que tudo aconteceu no mês de março, e pra ter mais certeza ainda continuei a lhe perguntar
-Você nasceu onde?-confesso que perguntei já temendo se a resposta fosse...
-Campo Grande-e mais uma vez meu coração parou de bater e acelerou ao mesmo tempo, meu Deus sera mesmo que isso era possivel? eu que tanto procurei meu filho, ele aparecer assim do nada em minha casa
-Nós tambem somos de Campo Grande-disse minha mãe-moramos um bom tempo lá
-Então sua familia é de lá e nem pro cê me falar muié?-disse ele olhando pra Bia
-Não sabia que você era de Campo Grande Lu
-Mas você morou sempre lá em Campo Grande?-mais uma vez perguntei
-Não, já morei em varias cidades, devido o emprego do meu pai a gente vivia mudando de cidades, e isso as vezes era cansativo-ele já morou em varias cidades com os pais que o criaram, sera que isso explica o porque de eu nunca o encontrar em uma determinada cidade?
-Mas como veio parar aqui em Londrina?
-Por causa do meu trabalho, meu empresario e meu escritorio ficam aqui em Londrina, ai por isso eu tive que me mudar pra cá
-Deve ser muito bom ter um filho cantor-disse pensando alto e Luan apenas sorriu pra mim, talvez ele não entendesse nada, e achasse normal essas perguntas um tanto que simples, mas pra mim, eram as respostas, das buscas de uma vida toda que eu sempre procurei

Minha mãe tambem o perguntava algumas coisas, e eu mais o observava, ele era como eu sempre imaginei que meu filho fosse, e vendo ele ali, e Bia ao seu lado, sentia uma alegria enorme, ver meus dois filhos lado a lado, sendo amigos, e se ele realmente for meu filho, vou ser grata a Deus todos os dias por finalmente encontrar a parte de mim que ainda estava perdida. Eles acabaram de comer e ficaram um pouco em silêncio, eu ainda perguntei se ele queria comer mais, mas ele estava todo timido e negou, mas elogiou a comida de minha mãe. Minutos depois, ele enfim quebra o silêncio, com uma voz meia que de nervosismo.


-É... dona Clarissa, preciso conversar com a senhora
-Pois diga então Luan, só que me chame de Clarissa, não sou tão velha assim-disse sorrindo e o tentando fazer se sentir a vontade
-Claro que não, cê é nova e bonitona ainda-ele disse rindo de canto e que belo sorriso-então do... Clarissa, eu e a Bia, já nos conhecemos a um bom tempo e de lá pra cá surgiu uma amizade enorme entre a gente...-não comecei a gostar dessa conversa e desfiz minha cara de felicidade-e sabe ela é uma moça linda, simpatica, de familia, e entende meu trabalho, e por isso veio surgindo um sentimento entre a gente e...
-Luan, vá direto ao ponto-disse o olhando séria, e o medo de que os dois possam ter algo me dominava
-Ta-ele respirou fundo-é que... é que eu, queria... pedir a Bia em namoro
-O que?-disse me levantando da mesa indignada-a Ana Beatriz é muito nova pra isso e...-ia tentar argumentar mas logo ela me interrompeu
-Mãe-disse Bia se levantando-eu não sou mais um bebê, tenho 20 anos você querendo ou não, e se você não quiser aceitar meu namoro com o Luan tudo bem, quem tem que decidir meu namorado sou eu não você
-Ana Beatriz, abaixa seu tom de voz comigo, eu sou sua mãe, e eu sei o que é o melhor pra você, e já que querem tanto saber, minha resposta é não, não aceito esse namoro-disse não aguentando mais segurar o choro e sai correndo dali

Me tranquei em meu quarto, e me odiei mais ainda, o que eu fiz de errado agora, sera que por minha culpa, dois irmãos estavam cometendo um pecado enorme de quererem ficar juntos? chorei de raiva e de odio de mim mesma, não queria que isso acontecesse, eu tinha que interferir de alguma maneira nisso, mas no momento eu não tinha força, nem coragem de me levantar dali e sair correndo e gritar que os dois eram irmãos, e não podiam ter nenhum sentimento além disso, o nojo de os imaginar crescia em mim, e me culpava mais ainda, a culpa era minha, o erro era meu, e agora quem ira pagar e sofrer com as consequências serão eles, e eu. Minha mãe entrou no meu quarto com uma cara de repreensão, mas ao ver meu estado, apenas me abraçou, e eu queria lhe contar tudo, sobre minhas duvidas, mas o que eu sabia fazer era só chorar, e mesmo que meu lado mãe esteja gritando que o rapaz que esta na minha cozinha é meu filho, minha consciência diz pra mim rezar pra que isso não passe de uma coincidência, e uma confusão de minha parte.

_______________________________________________________________

Olá amores, ta ai mais um capitulo, confesso que demorei postar, pois pensei bastante em como escrever ele, ficou um pouco repetitivo, mas é preciso, e ai sera mesmo que o Luan é o filho de Clarissa? tudo diz que sim, mas vamos ver né, e agora o que ela vai fazer? e como fica Bia e Luan nessa historia? comentem ai amores, e eu vou divulgar a fic de duas lindas aqui 
http://pamelladocarmo.blogspot.com.br/2014/08/sinopse.html
http://webpravclembrardemim.blogspot.com.br/
Quero saber a opinião de vcs sobre a fic, comentem ai, bjoooos.

6 comentários:

  1. Continua ♀ ta baum d+ a web.. eu so acho que eles vão se maguar muito se eles forem realmente irmãos...
    By:Stheffany

    ResponderExcluir
  2. Vc sabe oque fae az muito bem
    A fic esta otima parabens
    Enho uma pergunta eles são irmaos mesmo? Ela teve um caso com seu amarildo???

    ResponderExcluir
  3. Nossa será que eles são irmãos mesmo?? , acho que a Clarissa pode estar tão anciosa pra re encontrar o filho q ta confundindo as coisas

    ResponderExcluir
  4. Sera que o Luan é realmente filho da Clarissa, ai meu coração.
    Da uma passada la na minha web, capitulo novo http://webpravclembrardemim.blogspot.com.br/2014/08/cheguei-amores-com-mais-um-capitulo.html
    Bjos

    ResponderExcluir
  5. Ai mds,eles não podem ser irmãos..se não a web acaba!
    Glycia

    ResponderExcluir

Cada comentário é um beijo no Luan, comentem ai amores ;)